Sou a Kátia
Psicóloga Clínica. Empreendedora Social.
Autora. Palestrante. Líder criativa.
Facilitadora de mudança. Mãe. Atleta.
sobre
Faço orientação para não perder o norte. Sou uma apaixonada pela vida e descubro constantemente coisas que me entusiasmam e distraem do caminho. A orientação, ensina-me a manter o rumo, sem retirar o prazer da exploração e descoberta.
Estou a aprender a dizer sim. E não. Sim, ao caminho que estou a fazer, e que tracei sem restrições, imposições ou agendas.
Não, a tudo o que me desvie desse caminho.
Quando era miúda escondia chocolates só pela adrenalina de os comer às escondidas. Hábito que mantenho até hoje.
Sou péssima em entrevistas de emprego. Apesar de ter entrevistado dezenas de pessoas ao longo das últimas décadas! Acredito que isto seja um sinal de que devo continuar a desenhar o trabalho que faz sentido.
Tenho muitos medos. Medo de não ser suficientemente boa. Medo de desiludir as pessoas que amo. Medo de perder as minhas pessoas. Felizmente, aprendi a conversar com cada um deles. Neste momento, são os medos que me dão a coragem que preciso para planear e avançar.
Atiro-me facilmente de cabeça. Quando acredito em alguma coisa, tenho a tribo certa e o propósito está alinhado com aquilo que valorizo.
Num mundo ideal, viveria 50% do meu tempo debaixo de água. Mergulhar e estar submersa é um dos maiores prazeres e medos que sinto na vida.
Já tive um ataque de pânico. Só dias depois percebi que não estava a morrer. Foi o derradeiro sinal do meu organismo para parar e mudar de vida.
Trabalhei mais de duas décadas com crianças e jovens vítimas de maus tratos e negligência. Conheci as suas famílias, as histórias de gerações e o perpetuar de um ciclo de abandono pela ausência de proteção e afeto.
Uma das experiências mais dramáticas para uma criança é constatar que se desaparecer, ao fim de uma semana ninguém foi à sua procura. A sua ausência não é sentida.
Aprendi também que a negligência assume muitos rostos e formas. Está presente em todos os meios independentemente das circunstâncias de vida ou condição social. Quem não é amado, não aprende a amar. Vive numa pobreza emocional sem saber como demonstrar respeito, afeto, compreensão ou encorajamento. Infelizmente, este é o dia a dia de milhões de pessoas em todo o mundo. Estes ciclos de carência de emoções, geram toxicidade nas interações pessoais, bloqueiam o crescimento e desenvolvimento, empurrando-nos para uma batalha pela atenção, pelo afeto, pela vida. O mundo perde. Perdemos todos.
Num mundo ideal, todas as crianças sem excepção têm pelo menos um adulto que gosta de si incondicionalmente.
Esse amor, é o motor para ativar os circuitos do cérebro e do coração que preparam o terreno para a riqueza de afetos e consequentemente relações. É o verdadeiro combustível que nos prepara para a vida. Tudo o resto se faz e aprende!
A minha missão, é lutar contra a pobreza emocional. O meu propósito é ajudar as pessoas a sentir-se amadas e valorizadas.
Escolhi o medo. Porque acredito que é a mãe de todas as emoções. Porque todas as nossas vidas, são orientadas pelo medo.
Se (re)aprendermos a nossa relação com esta emoção, descobrimos que as melhores coisas da vida estão do outro lado do medo!